As medidas de estímulo têm como objetivo proteger os cidadãos das perdas causadas pela pandemia e fortalecer a economia.
O anúncio foi feito pela ministra da Economia peruana, Maria Atonieta Alva, segundo a agência Reuters.
O pacote foi dividido em três fases, cada uma com a destinação de U$$ 9 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões): contenção da COVID-19 (doença causada pelo vírus), garantir a cadeia de pagamentos das empresas por meio de créditos e reativação do setor produtivo.
"Estamos nos preparando para investir cerca de pelo menos 12 pontos do PIB [Produto Interno Bruto] para isso, é uma medida sem precedentes", disse Alva em entrevista para a emissora América Televisión.
Segundo ela, o plano foi criado para "preservar empregos".
'Plano sem precedentes'
"O impacto econômico do que está ocorrendo não tem precedentes e o plano econômico que temos que aplicar tem que ser um plano sem precedentes", acrescentou.
Diversos economistas vem defendendo um aumento dos gastos públicos para diminuir os impactos da crise econômica gerada pelo coronavírus.
Segundo levantamentos, o Brasil está destinando menos de 5% do seu PIB para esse fim. Por outro lado, países como a Alemanha e o Reino Unido anunciaram pacotes que superam mais de 10% do seu PIB no combate ao coronavírus.
Os Estados Unidos divulgaram que vão utilizar US$ 2,2 trilhões (cerca de R$ 11 trilhões) para diminuir os efeitos da crise gerada pela pandemia.