A proposta foi aprovada por 79 votos a zero e é fruto de uma iniciativa de partidos da ala progressista da Câmara dos Deputados, que aumentaram a proposta inicial do governo que previa um auxílio de R$ 200,00.
Além dos trabalhadores informais maiores de idade, a medida inclui microempreendedores individuais (MEI). Para receber o auxílio é necessário ter renda familiar mensal inferior a meio salário mínimo per capita ou três salários mínimos no total. Também é uma exigência não ser beneficiário de seguro-desemprego e programas sociais.
A medida também prevê que o valor poderá ser acumulado por até dois membros de uma mesma família, chegando assim a até R$ 1.200,00 por família. O projeto precisa agora passar pela sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes sociais, já há pressão de diversos grupos que querem celeridade do Executivo nas medidas para distribuição dos valores. Logo depois da aprovação, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi às redes sociais reforçar a necessidade de rapidez no processo.
Nossa preocupação agora é com a logística: fazer chegar às mãos dos beneficiários esses recursos. Estaremos vigilantes para que isso ocorra com a brevidade necessária. Os mais necessitados têm pressa.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) March 30, 2020
No país inteiro, diversas autoridades locais têm reforçado o pedido para que os cidadãos permaneçam em casa. Vários estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, adotaram regimes de quarentena, proibindo o funcionamento do comércio e mantendo abertos apenas os serviços essenciais.
Segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, a pandemia da COVID-19 tem 4.579 casos confirmados no Brasil, além de 159 mortes. No mundo inteiro, o número de infectados é de 777.286 pessoas, com 37.140 mortos.