O também diretor do Instituto Russo de Parasitologia Médica, Doenças Tropicais e Transmissíveis da Universidade de Medicina Sechenov, em Moscou, adiantou que o novo coronavírus SARS-CoV-2 provavelmente nunca irá desaparecer, ao contrário do vírus da pneumonia atípica (SARS-CoV), porque já afetou a maioria dos países do mundo, se tornando uma pandemia.
"Não vai desaparecer pois já se espalhou demasiado e é fácil de transmitir, já estando presente em todos os países do mundo. O mais provável é que este vírus fique conosco para sempre", afirmou o médico à rádio Govorit Moskva.
O especialista prevê que a doença COVID-19 possa se tornar, contudo, menos perigosa com o tempo.
A atual pandemia, cujos primeiros casos foram registrados na cidade chinesa de Wuhan no final de 2019, já impactou 178 países até 31 de março, segundo os último dados da Universidade Johns Hopkins, divulgados esta manhã.
Até hoje já foram infectadas pelo menos 787.010 pessoas, 37.389 faleceram e 166.214 se recuperaram.