Comentando o perfil do Su-57, Mikhail Strelets, engenheiro-chefe da fabricante de aeronaves russa Sukhoi, afirmou:
"Uma das exigências importantes que nosso cliente fez foi a relação entre o peso das armas que o caça pode levar e seu próprio peso. Quanto maior for a relação, maior é a capacidade da aeronave de transportar armas. O mesmo se aplica ao volume, massa e tipo dos meios de destruição instalados nos compartimentos internos. Por tais quesitos, o Su-57 não possui análogos entre as aeronaves de quinta geração no mundo", publicou a revista Gorizonty citando o engenheiro.
Da mesma forma, os militares russos fizeram exigências especiais em relação aos equipamentos de voo.
"O nível de automatização completamente novo dos caças de quinta geração é uma diferença primordial. O Su-57 está munido com um complexo totalmente novo de equipamentos de voo, que exercem a função de 'piloto eletrônico'", acrescentou Strelets.
Caça para todo tipo de missões
O Su-57, anteriormente chamado de T-50, foi projetado para destruir todos os tipos de alvos aéreos, terrestres e na superfície aquática.
A combinação entre grande manobrabilidade e a possibilidade de voar a velocidade supersônica, além de seus equipamentos e baixa capacidade de ser detectado, conferem ao Su-57 superioridade sobre seus concorrentes.
O caça já foi testado na Síria, enquanto a Força Aeroespacial da Rússia já assinou um contrato de aquisição de 76 unidades no ano passado.
Atualmente, estão sendo realizados novos testes a seus sistemas e regimes de funcionamento do motor de segunda fase.