A afirmação foi realizada em coletiva de imprensa na Casa Branca nesta terça-feira (31). Perguntado sobre possíveis novas restrições de voos, o presidente dos EUA disse:
"Estamos observando muitos países e suas posições. O Brasil, por exemplo... O Brasil não tinha problemas até pouco tempo atrás. Agora estão com números subindo. E, sim, estamos pensando em um veto."
No momento, os Estados Unidos vetam a entrada de estrangeiros que, nos últimos 14 dias, visitaram a China, Irã, Reino Unido, Irlanda e outros países do Espaço Schengen.
O Espaço Schengen é formado por Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Mônaco, São Marinho e Cidade do Vaticano.
As autoridades de Washington também anunciaram uma extensão de 30 dias das diretrizes federais de saúde para o distanciamento social. O objetivo é diminuir a disseminação da COVID-19.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos concentram o maior número de casos de coronavírus em todo o mundo, com mais de 186 mil infectados e 3.700 mortes.