A Marinha norte-americana evacuou 1.000 marinheiros do porta-aviões nuclear USS Theodore Roosevelt, atracado em Guam, após este registrar ao menos uma centena de contágios com o SARS-CoV-2, segundo funcionários da Marinha dos EUA.
"Ontem, evacuamos 1.000 [militares] e chegaremos a 2.700 até sexta-feira. Estamos aplicando o teste de forma extensiva", assegurou o chefe de Operações Navais, Michael Gilday.
Por sua vez, o secretário interino da Marinha, Thomas Modly, explicou que não será possível retirar todos os militares da embarcação, da Frota do Pacífico, e que possivelmente ao menos 1.000 permanecerão a bordo para realizar tarefas essenciais, como a operação do reator nuclear, conforme o The Hill.
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O caso do porta-aviões tem provocado polêmica, depois que uma carta enviada pelo capitão da embarcação, Bret Crozier, foi divulgada ao público, solicitando ações para ajudar a tripulação.
"Não estamos em guerra. Os marinheiros não precisam morrer", escreveu.
Anteriormente, o Pentágono havia recusado o pedido do capitão para evacuar os marinheiros. O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, declarou que era cedo demais para realizar uma evacuação, apesar do pedido para colocar a tripulação em quarentena, em terra.
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De acordo com Modly, até quarta-feira (1º), 93 marinheiros testaram positivo para o coronavírus, dos quais 86 apresentavam sintomas e os restantes eram assintomáticos. Além disso, ele observou que aproximadamente 24% da tripulação havia sido avaliada, com 593 resultados negativos.
Até o momento, 5.100 pessoas morreram por coronavírus nos EUA, enquanto o número de casos confirmados de infecção já ultrapassou os 215.000.