A descoberta se deu logo após a análise do desenvolvimento da doença em um paciente na China.
Apresentando sintomas brandos, o vírus se manteve no corpo de um homem por 49 dias, o que também levantou a hipótese de ser um caso "crônico", publicou o tabloide Daily Star.
A longa presença do coronavírus no organismo foi considerada como uma grande possibilidade de o vírus ter sofrido uma nova mutação.
Enquanto isso, o caso mais longo na China de presença do vírus em uma pessoa durou 37 dias.
Relação 'simbiótica'
De acordo com especialistas da Universidade Militar de Medicina em Chongqing, do Hospital N° 967 do Exército chinês e de outros centros médicos, o vírus criou uma relação "simbiótica" com o infectado.
Uma parente mais velha do paciente também deu positivo para o coronavírus, mas seus sintomas foram moderados e sua recuperação mais rápida.
Isso significaria que a suposta nova mutação, apesar de possivelmente não ser transmissível, levaria mais tempo para ser eliminada do organismo.
As autoridades chinesas também alertam que outros pacientes "crônicos" com sintomas leves poderiam espalhar a infecção, dando início a uma nova onda epidêmica.