O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, informou em entrevista coletiva que existem "9.056 casos confirmados, 359 mortes e uma taxa de mortalidade de 4%".
No boletim anterior, divulgado em 2 de abril, havia 7.910 casos confirmados, 299 mortes e uma fatalidade de 3,5%.
Por regiões, a que mais concentra mais casos confirmados é o sudeste (5.658). Na sequência estão nordeste (1.399); sul (978); centro-oeste (594) e norte (427).
O estado de São Paulo continua sendo o mais afetado, com 219 óbitos e 4.048 casos confirmados, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com 41 óbitos e 992 infectados.
Em terceiro lugar está o estado do Ceará, com 20 mortes e 550 infectados, o que preocupa as autoridades de saúde, porque poderia ser um terceiro foco, sendo na região nordeste, longe do principal centro atual localizado no sudeste brasileiro.
Em uma 'guerra fria' com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou que, além desses pontos sensíveis, a situação no estado do Amazonas também é preocupante, que já registrou três mortes e 229 casos confirmados.
Mandetta lembrou que o Amazonas abriga o maior número de populações indígenas no Brasil e que o impacto do vírus nessas comunidades pode ser especialmente letal devido às diferenças no sistema imunológico dos povos nativos (o primeiro caso em uma mulher indígena foi confirmado nesta semana).
O ministro também pediu para a população continuar com as medidas de isolamento social para "economizar tempo", para que o sistema de saúde esteja mais preparado quando chegar o pico mais virulento da curva de casos.
Ele ainda revelou que um plano de ação será apresentado nos próximos dias, especificamente voltado para favelas e bairros com maior adensamento.