"Neste momento, não foi tomada nenhuma decisão de recusa da compra [de caças F-35]. Veremos. Ainda hoje não sabemos muitas coisas. Hoje sabemos que haverá uma crise, mas desconhecemos quão grave será e quanto tempo vai durar", afirmou Sasin à rádio RMF FM.
"Nós vamos provavelmente analisar estas aquisições [...] Neste momento, eu não posso dizer, como vai ser definitivamente, porque não foi tomada uma decisão", acrescentou o ministro polonês.
Em janeiro de 2020, a Polônia assinou um contrato de compra de 32 caças norte-americanos F-35 avaliados em cerca de US$ 4,6 bilhões (R$ 24,2 bilhões), segundo militares poloneses.
Além dos caças, entram no contrato pacotes logísticos de treinamento que incluem oito simuladores, peças de reposição, um sistema de gerenciamento de aeronaves e equipamento necessário para manutenção.
Mesmo o preço final já sendo elevado, trata-se de um resultado positivo para a Polônia, que conseguiu baixar o preço através de negociações com o lado norte-americano, visto que inicialmente a compra ultrapassava os US$ 6,5 bilhões (R$ 34,1 bilhões).
Militares poloneses acreditam que a aquisição dos novos caças irá reforçar as capacidades dos 48 aviões F-16 que já operam na Força Aérea da Polônia. Além disso, o país tem cerca de 27 MiG-29 e Su-22 da era soviética.