O anúncio foi revelado pela rede WNBC, que cita comunicado do CEO da companhia, Greg Hart, para os funcionários. Os voos, tanto com destino como saindo desses locais, ficarão suspensos por pelo menos três semanas.
A decisão ocorre após os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos pedirem para os moradores de Nova York, Nova Jersey e Connecticut evitarem viajar dentro do país por 14 dias.
"A situação em Nova York e Nova Jersey piora. Vocês estão na linha de frente da crise em nossos aeroportos e a bordo de nossas aeronaves, providenciando serviços essenciais para essas comunidades e nossos clientes", afirmou o diretor da empresa aérea, segundo citado pela WNBC.
Nova York é epicentro da doença nos EUA
O estado de Nova York registrou seu maior aumento diário de novos casos da COVID-19 neste sábado (4), com 10.841 pessoas testando positivo para a doença provocada pelo novo coronavírus. O número de mortos foi de 630.
Ao todo, o estado soma mais de 113 mil casos da enfermidade, com 3.565 vítimas fatais.
Nova York é no momento o local mais afetado pela epidemia do vírus nos EUA, que por sua vez são o país com mais casos de pessoas infectadas no mundo.
Na semana passada, o presidente estadunidense, Donald Trump, disse que poderia decretar uma quarentena em Nova York, com bloqueios para viagens saindo e deixando o estado, mas depois ele voltou atrás.
Segundo o mapa interativo da Universidade John Hopkins, mais de 301 mil casos foram registrados nos EUA, com mais de 8.400 mortes.