Neste sábado (4), o vice-ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Aleksei Gruzdev, informou que Moscou e Pequim fizeram um acordo para fornecimento de equipamentos de proteção chineses à Rússia.
"A Rússia chegou a um novo acordo com a China para o fornecimento de 1,05 milhão de roupas protetoras de modelo Tyvek e 80 milhões de máscaras para uso médico", disse Gruzdev.
O acordo foi divulgado em meio a relatos da mídia de que países europeus e os EUA estão em competição acirrada pelo acesso a equipamentos de proteção individual produzidos na China.
No dia 2 de abril, a China já havia enviado à Rússia um carregamento de 26 toneladas, constituído por termômetros, respiradores, roupas protetoras e outros equipamentos de proteção individual, em forma de ajuda humanitária, conforme informou o Ministério da Indústria e Comércio russo.
Em fevereiro, a Rússia remeteu ajuda humanitária similar à China (dois milhões de máscaras médicas), quando o país asiático era considerado o epicentro da epidemia de COVID-19.
Até a manhã deste domingo (5), a Rússia confirmou 4.731 casos de COVID-19 e 43 vítimas fatais. A maioria dos casos está concentrado na capital russa, Moscou. O governo anuncia ter realizado 639 mil testes para o novo coronavírus no país.
China luta contra '2ª onda'
Neste domingo (5), a China anunciou 30 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, 25 importados. No dia anterior, 19 novos casos haviam sido confirmados.
Desde quarta-feira (1º), a Comissão Nacional de Saúde da China passou a informar o número de casos assintomáticos de COVID-19 no país. Nas últimas 24 horas, 47 casos assintomáticos foram registrados, 16 deles importados.
De acordo com a Comissão, a China registrou mais de 81 mil casos do novo coronavírus e 3.329 vítimas fatais. 76.764 pacientes já foram curados.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), a China é o 6º país com maior número de casos atualmente. A Rússia encontra-se na 22ª posição e o Brasil na 16ª.
O número total de casos de COVID-19 no mundo ultrapassa 1 milhão e 200 mil. Mais de 64 mil pessoas faleceram em consequência do vírus. Os países com maior número de casos são os EUA, Espanha e Itália.