EUA entram em sua semana 'mais dura e triste' da pandemia de COVID-19

© REUTERS / Jeenah MoonAgente de saúde dos EUA senta em banco no Central Park, em Nova York, 30 de março de 2020
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O médico norte-americano Jerome Adams alertou em rede nacional que a semana que se inicia na segunda-feira (6) deve ser uma das mais difíceis para os EUA, atual epicentro mundial da pandemia de COVID-19.

Ele alerta que o agravante da pandemia é que ela deve afetar "todo o país". "Eu quero que a América compreenda isso", disse Adams.

"Esta será a mais dura e mais triste semana da vida de muitos norte-americanos, francamente. Esse será o nosso Pearl Harbor, o nosso 11 de setembro", disse Adams, referindo-se a outras tragédias nacionais vividas pelos norte-americanos.

Especialistas em saúde pública da Casa Branca publicaram um prognóstico que prevê entre 100 mil e 240 mil mortes nos EUA em função do coronavírus, mesmo se a população obedecer às regras da quarentena.

"Haverá uma luz no fim do túnel se todos fizerem a sua parte nestes próximos 30 dias", disse Adams neste domingo (5) no canal local Fox News.

No sábado (4), o presidente Donald Trump alertou que se avizinham "dias horríveis" para os EUA.

© REUTERS / Andrew Kelly Prédio do Empire State, em Nova York, iluminado para homenagear os agentes de saúde que combatem a COVID-19, 2 de abril de 2020
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Prédio do Empire State, em Nova York, iluminado para homenagear os agentes de saúde que combatem a COVID-19, 2 de abril de 2020

Os Estados Unidos são o país com mais pacientes de COVID-19 no mundo, com mais de 312 mil casos confirmados, quase 200 mil casos a mais do que o segundo país mais afetado, a Espanha. O número de mortos já ultrapassa os 8.500.

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