Comentando o feito científico, o ministro da Saúde da Argentina, Ginés González García, disse:
"[O feito] é muito importante não só para o presente, mas também para o futuro, porque os vírus não são todos iguais e esta investigação pôde determinar a procedência destes vírus e que características possuem. Isto serve para que quando for feita uma vacina ela inclua as características do vírus local", publicou o site do governo argentino, citando o ministro.
A sequência do genoma do SARS-CoV-2 foi feita pelo Instituto ANLIS-Malbrán, localizado em Buenos Aires.
As autoridades do país também disseram que o avanço científico "contribuirá para assegurar a qualidade do diagnóstico, complementar a vigilância epidemiológica e colaborar com o desenvolvimento de uma vacina representativa das variantes circulantes no país e na região".
Inicialmente, as pesquisas tinham como objetivo determinar a dinâmica e a diversidade da população viral do SARS-CoV-2 e suas rotas de transmissão na Argentina.
Visita do presidente
Por sua vez, após a descoberta científica, o presidente do país, Alberto Fernández, visitou os cientistas envolvidos nas pesquisas.
"Admiro o trabalho que realizam nossos cientistas no Instituto Malbrán, o mesmo lugar em que trabalharam os Prêmios Nobel da Argentina: Bernardo Houssay e César Milstein", afirmou o mandatário.