"A UE apoiará as regiões da Ásia-Pacífico com 1.220 milhões de euros; outros 291 milhões de euros serão destinados à região da África, Caribe e Pacífico; 918 milhões de euros serão destinados a ajudar nossos parceiros na América Latina e Caribe, e 111 milhões de euros para apoiar países e territórios no exterior", destaca o comunicado.
O documento detalha que a ajuda comunitária aos parceiros, que totaliza 15,6 bilhões de euros, se concentrará nas camadas mais vulneráveis da sociedade, como migrantes, refugiados, pessoas deslocadas internamente e suas comunidades anfitriãs, além de integrar os objetivos estratégicos estabelecidos pelo Pacto Verde e pela Agenda Digital.
Da sua parte, o comissário europeu para gerenciamento de crises, Janez Lenarcic, alertou que o mundo está enfrentando "o que pode se tornar a maior crise humanitária nas últimas décadas".
"O impacto do surto de coronavírus provavelmente será dramático nos países mais frágeis, entre os migrantes e os mais vulneráveis. Esse é particularmente o caso nos campos de refugiados e pessoas deslocadas internamente, que geralmente são confinados e muitas vezes não são saudáveis", enfatizou.
Nesse contexto, ele pediu uma resposta vigorosa à emergência de saúde pública e apoiou o transporte e a logística para operações humanitárias.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que a UE ajuda "a Organização Pan-Americana da Saúde e a Cruz Vermelha Internacional a preparar e melhorar a resposta [à pandemia na região] com 10 milhões de euros".
Borrell também especificou que 5 milhões de euros serão destinados à Bolívia "para enfrentar as situações de emergência causadas pela pandemia".