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Bolsonaro cita 'água de coco na veia' na 2ª Guerra Mundial para defender uso imediato da cloroquina
Bolsonaro cita 'água de coco na veia' na 2ª Guerra Mundial para defender uso imediato da cloroquina
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Uma suposta história da Segunda Guerra Mundial foi a nova argumentação do presidente Jair Bolsonaro para defender o uso da hidroxicloroquina no combate à... 09.04.2020, Sputnik Brasil
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covid-19 no brasil no início de abril de 2020, notícias, índia, segunda guerra mundial, jair bolsonaro, donald trump
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Bolsonaro cita 'água de coco na veia' na 2ª Guerra Mundial para defender uso imediato da cloroquina
12:34 09.04.2020 (atualizado: 07:52 28.11.2021) Uma suposta história da Segunda Guerra Mundial foi a nova argumentação do presidente Jair Bolsonaro para defender o uso da hidroxicloroquina no combate à COVID-19 nesta quinta-feira, na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Ex-capitão do Exército, Bolsonaro contou uma história sobre uma suposta administração de água de coco na veia de soldados feridos durante o conflito bélico que durou entre 1939 e 1945.
"Eu contei uma história bacana da guerra no Pacífico. O soldado chegava sem sangue e não tinha transfusão, não tinha outro para doar. Então, o pessoal lá botou água de coco na veia e deu certo. Serviu como soro, imagina se fosse esperar uma comprovação científica, quantos não morreriam? Aqui a mesma coisa", declarou Bolsonaro, citado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Sem eficiência científica comprovada em pacientes com novo coronavírus, a cloroquina e a hidroxicloroquina vêm sendo citadas por Bolsonaro há algumas semanas – seguindo uma estratégia do presidente estadunidense Donald Trump – como uma resposta fundamental à pandemia.
Além de minimizar a necessidade de comprovação científica, o presidente destacou que haveria uma "guerra ideológica" por trás da polêmica em torno da substância, que apresenta até o momento registros tanto positivos quanto negativos – ela pode ser fatal em alguns casos, conforme disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
"Isso é uma guerra ideológica em cima disso, guerra de poder. Se o pessoal me ajudasse um pouquinho, não me atrapalhasse - não estou me refiro a A, B ou C -, o Brasil ia embora", continuou Bolsonaro.
Mais cedo, o chefe de Estado brasileiro voltou a agradecer à Índia pelo envio de insumos necessários para a fabricação da cloroquina e da hidroxicloroquina no Brasil. A carga deve chegar até o fim de semana ao país.
Nesta semana, o ministro da Saúde comentou que os primeiros resultados científicos em torno da substância defendida por Bolsonaro devem começar a ser conhecidos a partir do dia 20 de abril.