O número ilustra como a pandemia deixou a economia global de joelhos, segundo o relatório do Departamento de Trabalho dos EUA.
Números divulgados pelas autoridades dos Estados Unidos nesta quinta-feira (9) mostram que 6,6 milhões de pessoas solicitaram benefícios de desemprego na semana passada, além de mais de 10 milhões nas duas semanas anteriores. Isso equivale a cerca de um em cada 10 trabalhadores estadunidenses - o maior e mais rápido acúmulo de perdas de empregos desde que a maior economia do mundo começou a manter registros em 1948.
E ainda mais cortes de empregos são esperados. A taxa de desemprego nos EUA em abril pode atingir 15% - um número não visto desde o final da Grande Depressão.
O estado de Nova York registrou um número recorde de mortos pelo terceiro dia consecutivo, 799. Mais de sete mil pessoas morreram no estado, representando quase metade do número de mortos nos Estados Unidos, que chegou a 16 mil.
"Isso é tão chocante, doloroso e de tirar o fôlego que nem tenho palavras para isso'', disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo.
Mas ele acrescentou que há sinais de esperança, incluindo uma diminuição no número de hospitalizações e internações em unidades de tratamento intensivo.
Cerca de 18 mil pessoas estão hospitalizadas em Nova York, número bem abaixo dos 90 mil leitos do Estado.