"É importante lembrar que a COVID-19 não é uma doença transmitida por alimentos", comentou a professora.
"O coronavírus não [causa] uma doença gastrointestinal e não pode ser contraído através da ingestão de alimentos contaminados. Não se pode multiplicar nos alimentos. Como qualquer vírus, necessita de uma célula hospedeira [viva] para se multiplicar. A COVID-19 ataca as células pulmonares", complementou.
No entanto, a cientista alertou que o coronavírus pode ser pego no supermercado. Para impedir que isso aconteça, Sanja recomenda manter uma distância social de dois metros, desinfetar periodicamente as mãos com antissépticos, e lavar bem os legumes e frutas comprados.
É seguro pedir delivery?
A especialista observou que não há necessidade de se preocupar com as entregas de refeições prontas. Segundo ela, não há informações sobre casos de transferência de coronavírus através de serviços de entrega a partir de mercados ou restaurantes.
"Há muita desinformação por aí. Por favor, certifique-se em obter suas recomendações de fontes confiáveis", recomendou Sanja.
Anteriormente, Dmitry Nikityuk, professor russo em Ciências Médicas, afirmou que as alegações de que o gengibre, o limão ou qualquer outro produto pode proteger contra o coronavírus não passa de uma ação de marketing.
De acordo com o especialista, não há um único produto alimentar que proteja contra o coronavírus.
A pandemia da COVID-19 já cobriu quase todo o mundo, infectando mais de 1,6 milhão de pessoas até o momento, e matando mais de 96 mil.