Os Pilares da Criação são formações de gás interestelar e poeira situadas na Nebulosa da Águia, a 6.000 anos-luz de distância.
Com ajuda da luz infravermelha invisível foi possível observar um conjunto de estrelas recém-nascidas na matéria.
Uma multidão de bolsas densas de gás hidrogênio e poeira se forma em lugares singulares e gravitacionalmente densos, e, à medida que a área se aquece sob o peso do acúmulo, enquanto se torna a semente de uma estrela ou protoestrela, informou a NASA.
Se uma protoestrela segue acumulando massa e a temperatura do núcleo aumenta suficientemente para iniciar uma reação nuclear, então, nasce uma nova estrela, que passa a compor a paisagem do céu noturno.
A nova imagem infravermelha do telescópio Hubble da NASA revela como os Pilares da Criação desaparecem em um lençol de estrelas recém-formadas na densa poeira.
A maior atividade parece estar na ponta do maior pilar, que brilha com uma incrível radiação azul, enquanto as estrelas embrionárias são esfriadas logo abaixo, mantendo sua forma alongada.
De acordo com Paul Scowen, astrônomo da NASA, à medida que as estrelas na ponta das nuvens de gás ficam cada vez maiores, sua radiação é fortalecida, destruindo lentamente as nuvens de gás circundantes.
"Os fortes ventos das estrelas e a chuva de partículas carregadas [...] estão literalmente destruindo o topo desses pilares com a areia", ressaltou em sua pesquisa de 2015.