A texto publicado na Seção 2 do DOU é assinado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A decisão teria sido de "comum acordo", segundo publicou o portal G1.
Azevedo foi nomeado para o cargo ainda em janeiro de 2019. O ex-subcomandante da Polícia Militar Ambiental de São José do Rio Preto, em São Paulo, era considerado uma indicação do próprio ministro Ricardo Salles.
Segundo afirmou o colunista do UOL, Rubens Valente, a exoneração é consequência de uma operação de combate ao garimpo ilegal em três terras indígenas no interior do Pará.
O objetivo da operação seria reprimir o garimpo, o desmatamento, a caça ilegal de animais silvestres e também impedir que invasores levassem a COVID-19 para dentro das terras indígenas. Com o avanço da pandemia, também aumentaram as invasões de terras indígenas, além de um crescimento de 29,9% nos alertas de desmatamento no mês de março deste ano.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), afirmou em sua conta no Twitter que ingressará com uma ação popular contra a exoneração, apontando que o ministro Salles teria agido com desvio de finalidade e violação dos princípios da legalidade, moralidade e eficiência administrativa.
Vou ingressar com Ação Popular contra ato do ministro do Meio Ambiente que, hoje, exonerou o diretor de Proteção Ambiental do órgão. O ministro agiu com desvio de finalidade e violação dos princípios da legalidade, moralidade e eficiência administrativa.https://t.co/ynGjgqc87C
— Fabiano Contarato (@ContaratoSenado) April 14, 2020