Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 14 de abril

© REUTERS / Leah Millis Funcionária limpa a tribuna antes da conferência de imprensa diária sobre a pandemia de COVID-19, na Casa Branca, em Washington, 13 de abril de 2020
Funcionária limpa a tribuna antes da conferência de imprensa diária sobre a pandemia de COVID-19, na Casa Branca, em Washington, 13 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais importantes desta terça-feira (14), marcada pelas medidas de apoio econômico divulgadas no Brasil, pelo anúncio de dados de comércio animadores na China e pelo lançamento de mísseis de cruzeiro na Coreia do Norte.

Coronavírus no Brasil

De acordo com as secretarias estaduais de saúde, o Brasil registra 23.753 casos de COVID-19 e 1.355 vítimas fatais. O Ministério da Saúde aponta que 25% dos óbitos foram registrados em pessoas que não pertencem ao grupo de risco. O estado mais afetado é São Paulo, com 8.895 casos e 608 mortes, e o Rio de Janeiro, com 3.231 casos e 188 óbitos. Enquanto o Rio de Janeiro prorrogou a quarentena até 30 de abril, em São Paulo, dados da Fiocruz revelam que mais pessoas foram internadas por problemas respiratórios nas últimas três semanas do que em todo o ano de 2019.

© REUTERS / Rahel PatrassoBrasileira se banha com solução para desinfecção, em estação de trem na cidade de Osasco (SP), 13 de abril de 2020
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Brasileira se banha com solução para desinfecção, em estação de trem na cidade de Osasco (SP), 13 de abril de 2020

Coronavírus nos EUA

As mortes em função do coronavírus apresentaram queda pelo segundo dia consecutivo no estado de Nova York, o mais atingido nos EUA. O governador Andrew Cuomo informou que "o pior já passou". O presidente dos EUA, Donald Trump, negou rumores sobre a possível demissão do principal especialista em doenças infecciosas da Casa Branca, Anthony Fauci. Nesta segunda-feira (14), o único estado norte-americano que não havia reportado mortes por coronavírus, Wyoming, confirmou seu primeiro óbito. Os EUA são o país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, com 547.627 casos e 21.662 vítimas fatais.

Brasil reage ao impacto econômico da COVID-19

De acordo com a Caixa Econômica Federal, 9,4 milhões de pessoas devem receber a partir de hoje a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Até o final desta semana, a Caixa deve injetar mais de R$ 4,7 bilhões na economia brasileira, duramente atingida pela COVID-19. O repasse, que visa atender aos trabalhadores informais, já foi liberado a 2,5 milhões de beneficiários.

  • Nesta terça (14), texto aprovado pela Câmara dos Deputados para compensar durante seis meses as perdas dos estados e municípios com a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços (ISS), deve seguir para o Senado. Defendida pelo presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM), a medida foi classificada como "bomba fiscal" pelo Ministério da Economia, que recomenda o veto presidencial ao projeto.
  • Nova projeção do Banco Mundial aponta que a economia brasileira deve retrair 5% em 2020. A retração não estaria associada somente aos efeitos da pandemia de COVID-19, apontou o Banco. Caso se confirme, a retração será a mais severa na economia brasileira em mais de 50 anos, reportou a Reuters.
© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante reunião com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, 13 de abril de 2020
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Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante reunião com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, 13 de abril de 2020

Macron estende quarentena na França até 11 de maio

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a extensão da quarentena na França até o dia 11 de maio. Durante pronunciamento em rede nacional, o presidente francês disse que a situação epidemiológica do país progride "mas a batalha ainda não está ganha". A França é o 4º país mais afetado pelo novo coronavírus no mundo, com 137.877 casos e 14.967 vítimas fatais. O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, anunciou nesta segunda-feira (14), que o PIB do país deve contrair cerca de 8% em 2020.

Dólar opera em queda após China divulgar dados de comércio

Nesta terça-feira (14), o dólar abriu o dia em queda, após a China divulgar dados sobre o comércio melhores do que o esperado. As exportações chinesas denominadas em yuan retraíram uns modestos 3,5% no mês de março, quando comparado ao mesmo período do ano passado. As importações tiveram um aumento de 2,4%. A China reportou 89 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, sendo 83 deles importados. A província de Hubei, por sua vez, não registrou nenhum novo caso. A China é agora o 7º país mais afetado pela COVID-19, com 82.249 casos e 3.341 vítimas fatais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).

© AP Photo / Ng Han GuanChinesa abaixa máscara para tirar uma selfie, em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, 13 de abril de 2020
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Chinesa abaixa máscara para tirar uma selfie, em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, 13 de abril de 2020

Coreia do Norte teria lançado diversos mísseis de cruzeiro de curto alcance

Nesta segunda-feira (13), a Coreia do Norte lançou diversos projéteis que aparentemente seriam mísseis de cruzeiro de curto alcance em direção ao mar do Japão, informou o Estado-Maior da Coreia do Sul. Seul informou que "nossos militares estão monitorando a situação de perto". Caso as informações sejam confirmadas, este será o primeiro teste de mísseis de cruzeiro norte-coreanos desde junho de 2017, informou a agência sul-coreana Yonhap. Leia mais sobre os lançamentos da Coreia do Norte.

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