Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou que não aceitou o pedido.
"Estamos aqui eu, Wanderson e Gabbardo [secretário-executivo]. Entramos juntos, estamos juntos e sairemos do ministério juntos", disse Mandetta.
Sobre a carta enviada por Wanderson Oliveira, o ministro disse que o secretário continua.
"Hoje teve muito ruído por conta do Wanderson. Já falei que não aceito. Wanderson continua, está aqui. Acabou esse assunto. Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde", completou o ministro.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser demitido do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, Mandetta disse que existem várias visões a respeito da melhor maneira para contornar a propagação do novo coronavírus no Brasil.
"Parece que eu sou contra o presidente ou o presidente é contra mim, mas não. São visões diferentes do mesmo problema. Se houvesse uma visão única seria um problema muito fácil de solucionar e ele não é um problema maniqueísta. O que eu coloco é até aqui é que nós fizemos um trabalho muito elogiado por Banco Mundial, por Organização Mundial de Saúde [OMS]", afirmou o ministro.
#AoVivo: Acompanhe boletim técnico do @MinSaúde sobre as ações de enfrentamento no combate ao #coronavírus, direto do Palácio do @Planalto. https://t.co/vVSsDCvdri
— TV BrasilGov (@tvbrasilgov) April 15, 2020
Wanderson Oliveira pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15) e enviou carta aos funcionários de sua área afirmando que "a gestão de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto". Oliveira ainda disse que "só Deus para entender o que querem fazer".