As medidas foram tomadas devido à movimentação de um porta-aviões e outros navios de guerra chineses através do estreito de Miyako, em direção ao mar do sul da China.
"O esquadrão Dornier da ENC, INAS 311, operando a partir da base aérea, está realizando missões regulares de vigilância marítima. Além disso, todos os outros meios aéreos têm sido mantidos prontos para missões e preparados para serem destacados imediatamente, caso seja necessário", indica um comunicado da Marinha indiana.
O comunicado também menciona que a marinha está preparada para apoiar as autoridades civis do país a fim de manter o fornecimento de bens essenciais durante o isolamento sem precedentes de 40 dias no país.
"O pessoal do aeródromo foi modificado para garantir que todos os serviços de segurança e instalações necessárias continuem disponíveis", acrescentou.
Marinha da China controla coronavírus e passa à frente dos EUA no Pacífico, afirma especialista
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 13, 2020
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O primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, anunciou nesta terça um confinamento nacional até 3 de maio para conter a pandemia de COVID-19.
Contudo, o comunicado deixou claro que a Marinha não baixaria a guarda para manter seu domínio na região do oceano Índico, que estaria sendo "ameaçada" pelos chineses.
A China, por sua vez, alegou que a crescente presença na região se deve aos patrulhamentos de rotina.
Anteriormente, a Marinha indiana teria rastreado um navio chinês próximo das ilhas indianas de Andaman. Além disso, a Forbes informou que a China teria desdobrado pelo menos 12 veículos submarinos autônomos no oceano Índico.