De acordo com a especialista, os médicos registram diminuição do volume pulmonar e deterioração da função cerebral em pacientes que sofreram de coronavírus na forma grave.
"Os jovens não podem mais correr maratonas e os mais velhos sentem dispneia quando sobem escadas. Mas não são todos, apenas aqueles que sofreram a forma grave [da doença], e mesmo neste caso não são todos, mas apenas aqueles que não tiveram muita sorte", especificou.
Baranova também explica que os pacientes com COVID-19, na forma grave, têm muitos sintomas neurológicos.
"Por exemplo, pessoas idosas [com coronavírus] na forma grave têm o sintoma de confusão e desorientação. A capacidade do vírus de causar neuroinflamação não deixa dúvidas […] Os pacientes relatam que, mesmo após a alta hospitalar, mantêm-se a fadiga e confusão mental", disse Baranova.
A bióloga adiciona que ainda não está claro por quanto tempo as consequências da doença permanecem.
De acordo com os balanços mais recentes da Universidade Johns Hopkins, mais de dois milhões de pessoas foram infectadas e 138 mil morreram.