Segundo a publicação do tabloide britânico Metro, pacientes com feridas escuras, principalmente crianças e adolescentes, apresentaram resultados positivos para COVID-19 na Espanha, na Itália e na França.
A edição destaca que um em cada cinco pacientes com SARS-CoV-2 nos hospitais italianos está apresentando a estranha condição dermatológica.
"Se novas observações e dados laboratoriais confirmarem que estamos enfrentando um sinal clínico da COVID-19, esse sintoma dermatológico pode ser útil para identificar crianças e adolescentes com formas brandas da infecção, mas fontes potenciais de infecção adicional", declarou o dermatologista pediátrico italiano, Mazzotta Troccoli.
Bruises on feet ‘could be sign of coronavirus’, Spanish doctors claim https://t.co/qOAbXaMAnQ pic.twitter.com/xsYApVnCSo
— TotalNews (@TotalNewsUK) April 15, 2020
Lesões nos pés "podem ser sinal de coronavírus", afirmam médicos espanhóis
Could bruises on your FEET be a sign of coronavirus? https://t.co/cIOulWrYFZ
— Daily Mail Online (@MailOnline) April 14, 2020
Lesões em seus pés podem ser sinal de coronavírus?
A associação de podologia da Espanha observou que a erupção cutânea no coronavírus é semelhante à que acompanha a varíola ou o sarampo. Como regra geral, a vermelhidão se projeta sobre os dedos dos pés e cicatriza depois, não deixando vestígios.
Sinal de detecção da infecção
"São lesões de cor púrpura, que geralmente aparecem ao redor dos dedos dos pés e que geralmente curam sem deixar marcas na pele", alertou o conselho médico espanhol, adicionando que isso pode ser um sinal de detecção da COVID-19, que ajudaria a evitar o contágio.
Os médicos pediram para que as pessoas levassem a sério essa erupção cutânea e, caso ela ocorresse, que se isolassem.
Os especialistas também recomendam não ir a unidades de saúde se somente este sintoma estiver presente, mas caso se manifeste, a pessoa deve monitorar cuidadosamente seu estado de saúde.
De acordo com os balanços mais recentes da Universidade Johns Hopkins, mais de dois milhões de pessoas foram infectadas e quase 137 mil morreram. Os EUA são os primeiros em número de infectados, seguidos pela Espanha, Itália e Alemanha.