Enquanto isso, mais protestos são realizados contra o prolongamento das diretrizes de distanciamento social.
Em Nova York, o número de hospitalizações caiu para 16 mil, ante 18 mil, e o número de pacientes mantidos vivos por respiradores também caiu. Houve 507 novas mortes, número abaixo do pico de 700 mortes em 24 horas.
"Se os dados se mantiverem e se essa tendência persistir, estamos além do ponto alto e todas as indicações neste momento são de que estamos descendo", disse o governador Andrew Cuomo, que defendeu as medidas de isolamento social.
Cuomo anunciou que Nova York irá testar dois mil pessoas por dia e 14 mil por semana, dentro da população de 19 milhões de pessoas do Estado, para acompanhar a evolução da COVID-19.
Os Estados Unidos têm de longe o maior número confirmado de casos de coronavírus do mundo, com mais de 740 mil infecções e mais de 40 mil mortes.
Cuomo, juntamente com outros governadores, está pedindo mais testes para detectar novas infecções, bem como para acompanhar a imunidade da população.
O governador republicano Larry Hogan, de Maryland, afirmou durante uma entrevista à CNN que as alegações de Trump de que os estados têm muitos testes eram "absolutamente falsas".
O governador democrata Ralph Northam, da Virgínia, disse à CNN que a ideia de que há testes suficientes é "ilusória".
Vários estados, incluindo Ohio, Texas e Flórida, disseram que pretendem reabrir partes de suas economias, talvez no primeiro dia de maio ou antes, informa a agência de notícias Reuters. Os governadores de Michigan e Ohio disseram que poderiam dobrar ou triplicar sua capacidade de testes se o governo federal os ajudasse a adquirir mais cotonetes e reagentes.
As diretrizes de Trump para reabrir a economia recomendam o registro de 14 dias seguidos de queda no números de casos confirmados antes de medidas graduais de retomada econômica.
No entanto, o presidente republicano pareceu encorajar manifestantes que querem que as medidas sejam removidas mais cedo com uma série de postagens no Twitter na sexta-feira pedindo que "LIBEREM" Michigan, Minnesota e Virgínia. Todos os estados citados são dirigidos por governadores democratas.