Recentemente, o comandante do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) instou os EUA a utilizarem seus militares para fins internos e não para enviá-los para o exterior.
"Aconselhamos aos norte-americanos para que sigam os regulamentos internacionais e protocolos marítimos no golfo Pérsico e no golfo de Omã, bem como a abster-se de qualquer aventura e histórias falsas", comunicou a Marinha iraniana, cita a Reuters.
"Que fique claro que a Marinha da Guarda Revolucionária e as poderosas Forças Armadas da República Islâmica do Irã veem as ações perigosas de estrangeiros na região como uma ameaça à segurança nacional e sua linha vermelha, e qualquer erro de cálculo cometido por eles receberá uma resposta decisiva", completou.
Na quarta-feira (11), os militares norte-americanos afirmaram que 11 navios da Marinha da Guarda Revolucionária haviam se aproximado de maneira perigosa dos navios da Marinha e da Guarda Costeira dos EUA no Golfo, definindo a aproximação como "perigosa e provocativa".
"As ações perigosas e provocatórias do IRGC aumentaram o risco de erro de cálculo e colisão, não estavam de acordo com a Convenção sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), as regras e práticas marítimas reconhecidas internacionalmente, nem de acordo com a obrigação, nos termos do direito internacional, de agir com o devido respeito à segurança de outras embarcações na área", disse a Marinha dos EUA.
Os EUA conduzem operações militares no golfo Pérsico desde o final de março, tendo o navio de assalto anfíbio USS Bataan e seu grupo de ataque chegado à hidrovia no início de abril.