O suspeito de cometer o crime também morreu. É o pior assassinato em série ocorrido na história do país.
Entre as vítimas estava uma oficial da polícia com 23 anos de experiência.
O ataque começou ainda na noite de sábado (17), quando o homem atirou em vítimas dentro de suas casas na cidade rural de Portapique. Além disso, ele também colocou fogo em algumas residências.
Vários corpos foram encontrados dentro e do lado de fora de uma mesma casa na localidade. Segundo investigadores, os primeiros assassinatos podem ter sido premeditados, mas depois o atirador passou a agir aleatoriamente.
Ao longo da madrugada, a polícia alertou os moradores da cidade, em quarentena devido à pandemia do coronavírus, para trancarem suas residências a chave e permanecerem no porão.
Atirador seria homem de 51 anos
A polícia acredita que o atirador é um homem de 51 anos, identificado como Gabriel Wortman, que vive meio-período em Portapique. Segundo as autoridades, durante parte do ataque ele se disfarçou de policial, inclusive fazendo que seu carro parecesse ser da polícia.
As circunstâncias da morte do suspeito ainda não foram divulgadas. Também não se sabe quais foram as motivações para o crime.
O governador de Nova Scotia, Stephen McNeil, disse que o ataque era "um dos atos de violência mais sem sentido da história da província", segundo publicado pela agência AP.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que, "em momentos como esse", o país "permanece junto para apoiar um ao outro", e que "juntos iremos lamentar com as famílias das vítimas e ajudá-las e atravessar esse momento difícil".
Ataques em massa não são tão comuns no Canadá quanto no vizinho Estados Unidos, onde as leis de controle de armas são mais brandas. O pior ataque da história do país tinha ocorrido em 1989, em Montreal, quando um atirador matou 14 mulheres e depois se suicidou.