Desta forma, nesta segunda-feira (20), o preço por barril do referido petróleo para os contratos de aquisição para maio chegou aos US$ 10,87 (cerca de R$ 57).
Já pela tarde, o preço subiu para os US$ 12,48 (por volta dos R$ 66), recorde mínimo desde dezembro de 1998, quando o petróleo chegou a US$ 10,82.
Além do mais, o petróleo WTI a ser comercializado em junho registrou queda de 11,11% e alcançou os US$ 22,25 (aproximadamente R$ 117) por barril.
Já a marca Brent para a comercialização em junho também sofreu baixa em seu preço, o qual atingiu os US$ 26,4 (cerca de R$ 140).
Pandemia contra o petróleo
Enquanto grande parte da população mundial foi submetida à quarentena por causa da pandemia, a demanda por petróleo sofreu queda a nível mundial.
O cenário despertou a atenção dos grandes produtores de petróleo, sendo que a Rússia insistiu pela manutenção das condições atuais relativas ao comércio e a Arábia Saudita sugeriu a redução da produção para 1,5 milhão de barris por dia.
O desentendimento acabou levando os países da OPEP e outros grandes exportadores de petróleo que não fazem parte da organização, a exemplo a Rússia, a realizar uma videoconferência no último dia 12.
Desta forma ficou acertada a redução da produção de petróleo diária para os 9,7 milhões de barris.
Apesar do acordo, a redução da produção não garante compensação aos países produtores pelas perdas com a demanda baixa, enquanto o montante de petróleo estocado deverá ser reduzido no segundo semestre deste ano.