"Fiz uma oração e pedi a Deus que guiasse minhas ações e protegesse minhas tropas [...] Resolvi colocar o destino da minha tropa nas mãos de Deus e me concentrei na execução dos planos", relatou ao Comando Central da Força Aérea dos EUA a tenente-coronel Staci Coleman, comandante do Esquadrão Expedicionário 443, na base aérea de Ain Al-Asad, no Iraque.
Os militares norte-americanos das bases aéreas de Ain Al-Asad e Arbil tiveram apenas algumas horas para reagir aos ataques de mísseis balísticos lançados pelo Irã, segundo um relatório divulgado pela AFCENT.
Na ocasião, mais de 100 militares norte-americanos sofreram traumatismo cranioencefálico. Apesar dos danos, a Força Aérea dos EUA teria afirmado que o prejuízo poderia ter sido ainda maior se tivessem sido atingidos equipamentos militares, que foram "salvos" pelos oficiais em terra, segundo o portal Military Times.
Após tensão com EUA, Irã quer um "basta" e retirada de todas as forças estrangeiras do golfo Pérsico
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 21, 2020
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Após receber a notícia sobre ataque das forças iranianas, Coleman rapidamente iniciou a desenvolver um plano de evacuação para os 160 militares que estavam sob seu comando, enquanto a outra metade seria responsável pela proteção do aeródromo.
"Achei que qualquer um que ficasse para trás, morreria [...] A primeira onda de mísseis atingiu, e o chão começou a tremer, podendo sentir as explosões em todo o corpo", detalhou Coleman ao descrever o momento aterrorizante da queda de mísseis.
O Irã lançou diversos mísseis contra as tropas da coalizão no Iraque após os EUA assassinarem em 3 de janeiro o comandante das forças iranianas, Qassem Soleimani.