A alteração da proposta prevê que o teto de R$ 1.200,00 passe a valer também para pais solteiros. Além disso, no caso das mães, o auxílio poderá ser pago para menores de idade. Segundo publicou o portal G1, o Ministério da Economia calcula que a inclusão apenas dos pais solteiros no auxílio custará R$ 1,6 bilhão e beneficiará até 900 mil pessoas.
O programa de auxílio emergencial foi proposto pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 1º de abril. O auxílio prevê pagamento de R$ 600,00 a trabalhadores informais por três meses, havendo um limite de até dois pagamentos por família. Trabalhadores com contrato intermitente de renda mensal de até R$ 1.045,00 terão direito ao auxílio.
Além disso, o critério para receber o auxílio que limitava o direito a pessoas com rendimento máximo em 2018 de R$ 28.559,70 tributáveis foi retirado. Também foram retirados do texto a concessão do auxílio a pessoas que não têm CPF ou título de eleitor e assim como a pessoas com irregularidades no CPF.
A sessão do Senado foi realizada de forma remota devido às medidas de precaução contra a COVID-19. Já aprovada anteriormente na Câmara dos Deputados, a mudança agora depende de sanção presidencial.