"Os desenvolvedores do Zoom disseram que durante três meses se concentraram na segurança e se dedicaram exclusivamente a 'tapar buracos', contudo, os riscos devem ser minimizados agora, e, por isso recomendamos deixar de usar o Zoom, o substituindo, por exemplo, por análogos: Google Meet, GoToMeeting ou o Serviço WebEx da Cisco", segundo o comunicado da empresa de segurança digital.
Os especialistas também aconselham quem não pode abandonar o Zoom, a estabelecer uma senha para a chamada, desativar a transmissão de arquivos, assim como usar para videoconferências um navegador, e não o aplicativo por conter um software com vulnerabilidades perigosas, entre outras coisas.
A popularidade do Zoom disparou em meio à pandemia do coronavírus e às medidas de isolamento adotadas por governos ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, foi descoberta uma série de vulnerabilidades de segurança no aplicativo.
Segundo veículos de comunicação, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha limitou o uso do serviço por parte de seus funcionários em dispositivos governamentais devido a ameaças de segurança. O Senado dos EUA também não recomenda usar o aplicativo de videoconferências.
A companhia Zoom Video Communications foi fundada em 2011. A audiência diária de seu aplicativo se multiplicou por 20 em março deste ano. Pessoas ao redor do mundo estão usando ferramentas como esta para se comunicar com familiares e colegas de trabalho.