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Líder do PSL protocola pedido de impeachment contra Bolsonaro

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em encontro com fiéis católicos, na entrada do Palácio da Alvorada, em Brasília, 8 de abril de 2020
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em encontro com fiéis católicos, na entrada do Palácio da Alvorada, em Brasília, 8 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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A deputada federal e líder do PSL na Câmara dos Deputados, Joice Hasselman (PSL-SP), protocolou na noite desta sexta-feira (24) um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a deputada, o presidente Jair Bolsonaro teria praticado crime de responsabilidade em publicação no Diário Oficial da União sobre a exoneração "a pedido" do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o que foi negado pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

"Segundo o ministro, não houve pedido de exoneração, e Sergio Moro conheceu o pretenso pedido tão somente após sua publicação em Diário Oficial. De pronto, nota-se a prática de ao menos dois atos que configuram Crimes de Responsabilidade do presidente da República", diz o requerimento, citado pelo UOL.

A líder do partido também afirmou que houve "notória tentativa de intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal, valendo-se das prerrogativas de Chefe de Estado, com o fim de obter informações sensíveis e privilegiadas de uma instituição cuja independência deve ser pilar do Estado Democrático de Direito, havendo, inclusive, a tentativa de interferir em investigações correntes".

"A infração da norma na forma descrita na presente denúncia atrai, inafastavelmente, a perda do mandato e a inabilitação para o exercício de funções públicas pelo prazo de 8 [oito] anos, na forma prevista pelo parágrafo único do art. 52 da Constituição da República", diz.

O pedido de impeachment foi feito no contexto das acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (24) após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. De acordo com Moro, a exoneração teria ocorrido à sua revelia e sem a sua anuência.

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