Após apresentar os sintomas da doença, o chefe de governo britânico testou positivo para o novo coronavírus. Ele chegou a ser internado na UTI por três dias e recebeu alta do hospital no dia 12 de abril.
O último teste para a COVID-19 realizado pelo premiê deu negativo e ele se recuperava em sua residência oficial. Agora, segundo agência Reuters, o político está apto a retornar às funções de seu cargo.
Johnson voltará para seu posto no momento em que as mortes pela COVID-19 no país passam de 20.000.
Segundo o mapa virtual da Universidade John Hopkins, na noite de sábado (25) o número de casos confirmados no Reino Unido ultrapassava de 149 mil, com mais de 20.300 mortes.
Além do Reino Unido, mais quatro países têm mais de 20 mil vítimas fatais pela doença: Estados Unidos, Itália, Espanha e França.
Ministro do Interior pede respeito à quarentena
Outro desafio que o primeiro-ministro terá que enfrentar é a recessão econômica causada pelo coronavírus, com previsões de uma grande queda no PIB neste ano.
O ministro do Interior, Dominic Raab, que substitui Johnson durante seu tratamento, pediu nesta sábado (25) para os britânicos continuarem respeitando a quarentena. Muitos legisladores, no entanto, defendem que as medidas de isolamento social comecem a ser flexibilizadas para ativar a economia.