A decisão ocorre após outros juízes determinarem o fim da prática de açoitamento, que deve ser substituída por outras penas como prisão, multas ou serviço comunitário.
O filho e herdeiro do rei Salman, príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, é visto como a força por trás das mudanças que afastam o país das interpretações ultraconservadoras da lei islâmica, informa a agência de notícias Associated Press.
O mais novo decreto do rei Salman pode salvar da pena de morte pelo menos seis homens da comunidade xiita do país que supostamente cometeram crimes com menos de 18 anos de idade, incluindo Ali al-Nimr, que participou de protestos antigovernamentais.
No ano passado, a Arábia Saudita executou um jovem condenado por crimes que ocorreram quando ele tinha 16 anos. A Anistia Internacional disse que Abdulkareem al-Hawaj foi considerado culpado por crimes relacionados à sua participação em protestos em áreas xiitas da Arábia Saudita.