Destróier japonês Onami, com aproximadamente 200 tripulantes, partiu rumo ao Oriente Médio em meio a crescentes preocupações devido à pandemia do novo coronavírus que assola o mundo inteiro.
Se um surto da doença ocorrer no Onami, o navio militar japonês poderá ser retirado da missão, que apresenta todas as condições que devem ser evitadas durante o surto – espaços fechados, lugares lotados e contatos próximos entre a tripulação, aponta o jornal The Japan Times.
"É muito importante exercer o máximo cuidado para evitar infecções e cumprir as nossas tarefas", declarou o vice-almirante e comandante da Frota de Autodefesa Hiroyuki Kasui.
O navio militar japonês vai operar no golfo de Aden, localizado entre o Iêmen e a Somália, durante cerca de seis meses. O destróier foi abastecido com 4.000 máscaras, informaram funcionários do governo japonês, acrescentado que serão fornecidas mais máscaras se for necessário.
Qualquer membro da tripulação suspeito de estar infectado por coronavírus será colocado em uma sala de tratamento. Além disso, se algum tripulante for diagnosticado com COVID-19, poderá ser levado para uma instituição médica de um país costeiro próximo.
Anteriormente, em meados de abril, o destróier japonês JS Akebono participou de uma operação naval com o navio de ataque anfíbio USS America da Marinha dos EUA no mar da China Oriental.