A conversa telefônica aconteceu dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, sugerir que Washington poderia interromper todos os voos vindos de cidades brasileiras, em razão do avanço da COVID-19 com rapidez no país sul-americano.
O presidente Jair Bolsonaro foi criticado por ignorar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre como lidar com a crise da saúde. Também nesta semana, Ciro Gomes, vice-presidente do Partido Democrata do Trabalho (PDT), declarou à Sputnik que Bolsonaro mostrou uma "abordagem genocida" ao minimizar a pandemia.
"Pompeo e o ministro das Relações Exteriores Araújo discutiram a importância de uma resposta coordenada para combater a pandemia da COVID-19 através do aumento da produção de suprimentos médicos nas Américas e da cooperação aprimorada em terapia e desenvolvimento de vacinas", informou Ortagus na quarta-feira (29).
Antes da ameaça da suspensão dos voos, Washington também recomendou que cidadãos estadunidenses deixassem alguns países, dentre os quais o Brasil, em razão da evolução da doença.
Os Estados Unidos têm mais de 1 milhão de casos de coronavírus, incluindo mais de 60 mil mortes, enquanto o Brasil tem quase 80 mil casos e 5.500 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins atualizados na noite de quarta-feira.