Os arqueólogos estudavam a estrutura do templo, construído no século VII a.C., no final da XXV dinastia, durante o reinado do faraó Taharqa.
A decoração das paredes permaneceu por milênios oculta e estava praticamente invisível ao olho humano.
Os especialistas utilizaram diversos métodos como fotografia fluorescente ultravioleta com refletografia infravermelha, o que permitiu revelar a decoração em tons azuis, segundo publicação da Nauka Polsce.
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— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 27, 2020
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As paredes estudadas são um exemplo policromia, a arte de pintar ou decorar com diversas cores.
A estrutura, que foi analisada pelos arqueólogos, possui duas salas adjacentes, uma das quais representaria o mundo dos vivos e a outra - a vida após a morte.
A tinta azul é considerada uma das tintas sintéticas mais antigas, obtida através do aquecimento de uma mistura contendo carbonato de cálcio e dióxido de silício a uma temperatura de aproximadamente 1.000 graus centígrados.
Esta cor era muito utilizada para decorar elementos arquitetônicos e criar imagens, entre outros elementos.