Em uma nota divulgada no site do Ministério da Defesa, Azevedo destacou que "as Forças Armadas cumprem a sua missão constitucional", e que a harmonia entre os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – é fundamental para o Brasil.
"Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do país", afirmou.
O ministro lembrou que "a liberdade de expressão é requisito fundamental de um país democrático", mas que "qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável", referindo-se às agressões contra profissionais do jornal O Estado de S. Paulo que cobriam o ato.
"O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos. As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso", concluiu.
O ato realizado em frente ao Palácio do Planalto neste domingo tinha várias faixas pedindo a volta da ditadura militar ao Brasil, e teceu ataques diretos ao Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente impôs derrotas a pleitos de Bolsonaro.
Nos bastidores, generais condenaram a presença do presidente do ato, garantindo que as Forças Armadas não compactuam com atos antidemocráticos como os vistos nos últimos dois finais de semana – em Brasília, ambos contaram com a participação de Bolsonaro.