Relatos não confirmados sugerem que a tentativa de ataque tenha sido lançada por forças israelenses, visando um centro de pesquisa situado no complexo de defesa Al-Safira, próximo de Aleppo.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o sistema de defesa antiaérea repelindo os ataques.
Video of the active AD over #Aleppo, #Syria earlier this evening. pic.twitter.com/b2RHjkcasE
— Aurora Intel - #StayHome (@AuroraIntel) May 4, 2020
Vídeo da defesa aérea ativa nesta noite em Aleppo, Síria.
Um mapa divulgado pela Aurora Intel mostra a "área de interesse" relatada após a divulgação da ocorrência de três explosões, que foram ouvidas em Aleppo.
Area of interest at the moment. pic.twitter.com/FjC9T3x7it
— Aurora Intel - #StayHome (@AuroraIntel) May 4, 2020
Área de interesse no momento.
As informações da Aurora Intel parecem mostrar que sete mísseis foram disparados durante o ataque. No entanto, ainda não se sabe de que direção os projéteis foram lançados, já que há relatos de que teriam partido do Iraque.
Update 4/
— Mehrdad Torabi (@mehrdadt1987) May 4, 2020
Air defenses intercept hostile missiles in sky over the city of #Aleppo, #Syria.
Any allegation of strikes hitting Iranian consultatives is refuted.pic.twitter.com/Xl4X99gINJ
Defesa aérea intercepta mísseis hostis sobre Aleppo, Síria. Qualquer alegação de que o ataque tenha atingido consultores iranianos é falsa.
A agência SANA também informou que o bombardeio teve como alvo depósitos militares. No momento, as forças sírias estão trabalhando para determinar os danos causados pelo ataque.
O Exército israelense se recusou a comentar o assunto, afirmando que o país não "comenta informações de mídias estrangeiras".
O episódio ocorre um dia após o Ministério das Relações Exteriores da Síria expressar "forte condenação e rejeição" do país com relação à intenção do governo israelense de anexar outros territórios palestinos na Cisjordânia.
Anteriormente, a mídia comunicou uma série de bombardeios contra a Síria entre 31 de março e 27 de abril, atribuindo estes ataques à Força Aérea israelense. Desde então, a empresa ImageSat divulgou imagens mostrando os danos causados pelos ataques, nos quais Tel Aviv negou sua participação.