"A atividade econômica tem provavelmente se recuperado agora", comentou Jan Hatzius, economista-chefe da Goldman Sachs em um relatório para clientes nesta segunda-feira (4). "Confinamentos e distanciamento social começam a diminuir enquanto muitos países reabrem suas econômicas com cautela", revela a Bloomberg.
A Goldman Sachs analisou que economias desenvolvidas irão contrair em torno de 32% no atual quadrimestre, crescendo 16% nos próximos três meses e 13% no último quadrimestre de 2020.
Em um relatório divulgado no domingo (3), Chetan Ahya, economista-chefe da Morgan Stanley, afirmou que "um número de indicadores de alta frequências que seguimos sugere que a economia está se recuperando".
A confiança dos consumidores passa por um período de melhora, assim como as tendências de mobilidade. Enquanto isso, o consumo das famílias tem contraído a um ritmo mais lento do que nas primeiras semanas da pandemia, avalia Ahya.
Conforme governos começam a relaxar restrições implementadas no combate ao coronavírus, outro perigo salientado é uma potencial segunda onda da pandemia, que interromperia novamente a atividade econômica global.
"O maior risco de queda para o panorama econômico global é uma reaceleração da taxa de infecções conforme economias reabrem", comenta Hatzius. "Depois de tudo, nossas análises recentes confirmam que muito da melhora médica se deve ao confinamento e distanciamento social".
