Brasil tem maior aumento diário de mortes desde início da pandemia
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem agora 114.715 casos de COVID-19 e 7.921 mortes. Nas últimas 24 horas, o país registrou 600 mortes, maior aumento diário desde o início da pandemia. O número de casos confirmados em São Paulo disparou nos últimos oito dias, chegando a 3,7 mil. No entanto, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, assumiu que os números do Ministério estão incompletos, lembrando que os cerca de 100 mil testes feitos na rede privada não foram computados.
Projeto de ajuda de R$ 60 bilhões a estados e municípios vai para o Senado
Nesta quarta-feira (6), o projeto de lei que regula a ajuda financeira da União a estados e municípios segue para o Senado, após ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. O pacote prevê uma ajuda de R$ 60 bilhões para o combate ao novo coronavírus. A contrapartida das entidades federativas será não reajustar salários de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021, com exceção de profissionais de saúde e da segurança pública. A medida deve amenizar a situação fiscal de estados e municípios, prejudicada em função da queda abrupta na arrecadação de impostos, decorrente das medidas de contenção da COVID-19.
EUA e Reino Unido iniciam negociações de Tratado de Livre Comércio
Os EUA e o Reino Unido lançaram oficialmente as negociações para a assinatura de Tratado de Livre Comércio. Os países querem "trabalhar rapidamente" para conter a rápida desaceleração do comércio bilateral, em função da COVID-19. As negociações serão conduzidas de maneira virtual, e devem incluir mais de 300 negociadores, divididos em 30 grupos de trabalho, reportou a Reuters. As negociações foram lançadas no mesmo dia em que os EUA registraram uma queda recorde nas suas exportações e o Reino Unido ultrapassou a Itália e se tornou o segundo país em número de mortos por COVID-19 no mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Trump pede reabertura da economia, apesar do aumento no número de mortes
Nesta terça-feira (6) presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma visita a uma fábrica de máscaras no Arizona, estado onde espera obter vitória nas eleições de novembro. Sem fazer uso de máscara protetora durante a visita, o presidente disse que "algumas pessoas serão severamente afetadas [pela COVID-19]? Sim", mas "não podemos manter o país fechado pelos próximos cinco anos". Os EUA são o país mais atingido pela COVID-19 no mundo, com 1.200.475 casos e 71.078 vítimas fatais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).
Presidente do Irã alerta contra prorrogação de embargo de armas
Nesta quarta-feira (6), O presidente do Irã, Hassan Rouhani, informou ter enviado a carta à Rússia, China, França, Alemanha e Reino Unido, países signatários do acordo nuclear iraniano, informando que o Irã reagirá de forma enérgica caso a ofensiva diplomática dos EUA para renovar o embargo de armas imposto ao país tenha sucesso. Rouhani lembrou que o fim do embargo é uma das garantias do acordo nuclear. Leia mais sobre a reação de Rouhani
- Anteriormente, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, afirmou que o atual regime especial de fornecimento de armas e equipamento militar ao Irã, imposto pelo Conselho de Segurança da ONU há cinco anos, expira este ano, não podendo haver desvios a esta decisão.
- O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou por sua vez que os EUA irão fazer tudo para garantir que o embargo seja renovado. Diplomatas dos EUA na ONU tentam invocar um dispositivo do acordo nuclear para justificar a manutenção do embargo, apesar dos EUA terem se retirado do acordo em 2018.
Participação dos EUA em acordo sobre petróleo é vital, diz ministro russo
A participação dos EUA no novo acordo da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados é "vital" para o mercado energético mundial e a Rússia "sobreviverá" mesmo que os preços baixem a níveis inferiores a US$ 10 (cerca de R$ 55) graças "às suas reservas financeiras", disse o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, nesta quarta-feira (6), na qual os preços do petróleo registram a maior alta desde 14 de abril, com o barril do Brent sendo negociado a mais de US$ 32 (cerca de R$ 178).