Cientistas italianos afirmam ter desenvolvido 1ª vacina do mundo contra coronavírus

© REUTERS / Dado RuvicFrasco rotulado com adesivo de vacina contra COVID-19 (imagem ilustrativa)
Frasco rotulado com adesivo de vacina contra COVID-19 (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Pesquisadores italianos asseguram ter desenvolvido uma vacina baseada em anticorpos que pode neutralizar o novo coronavírus em células humanas.

Segundo noticia o jornal britânico The Independent, após testes realizados para obtenção de uma vacina no Hospital Lazzaro Spallanzani de Roma, que especializado em doenças infecciosas, cientistas lograram gerar anticorpos em ratos que podem funcionar em células humanas.

Os pesquisadores obtiveram cinco vacinas geradoras de um grande número de anticorpos, selecionando em seguida as duas que apresentaram os melhores resultados.

As vacinas candidatas foram escolhidas com base no material genético do DNA da proteína espigão que o novo coronavírus utiliza para penetrar nas células humanas.

Após uma única vacinação, os ratos desenvolveram anticorpos capazes de bloquear o vírus de infectar células humanas.

"Isto representa o estado mais avançado de testes na Itália de uma pesquisa de vacina", afirmou Luigi Aurisicchio, presidente-executivo da Takis, empresa que lidera o estudo, citado pelo jornal.

© AP Photo / Ted S. WarrenPaciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)
Cientistas italianos afirmam ter desenvolvido 1ª vacina do mundo contra coronavírus - Sputnik Brasil
Paciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)

"Segundo o Hospital Spallanzani, tanto quanto sabemos, somos os primeiros no mundo a conseguir uma neutralização do coronavírus por uma vacina", prosseguiu Aurisicchio, esperando que o experimento bem-sucedido com os ratos "resulte também em humanos".

Segundo adiantou igualmente o presidente-executivo da Takis, testes estão agendados para o último trimestre deste ano, acrescentando que seguem trabalhando "arduamente em uma vacina proveniente de pesquisa italiana, com uma tecnologia totalmente italiana e inovadora, testada na Itália e colocada à disposição de todos".

Contudo, Aurisicchio apelou ao apoio de "instituições e parceiros nacionais e internacionais que possam nos ajudar a acelerar o processo", cita o jornal.

Os próximos testes a serem realizados terão como objetivo determinar quanto tempo durará a resposta imunológica.

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