As imagens foram obtidas por uma câmera de navegação telescópica (ONC-T, na sigla em inglês), com sete cores, instalada a bordo da sonda japonesa, a uma distância de aproximadamente 290 milhões de quilômetros da Terra.
Na ocasião, a missão japonesa se aproximou do Ryugu com o intuito de obter amostras para pesquisas científicas.
Enquanto a Hayabusa2 aterrissava em uma área de cor mais azulada do corpo celeste em 29 de fevereiro, isso provocou a pulverização e dispersão de fragmentos do solo. Logo em seguida, quando voltou a decolar, surgiu nessa área uma camada de grãos de cor vermelha.
A análise espectral da superfície de Ryugu verificou que o padrão de vermelho e azul indica que o asteroide se aproximou do Sol em algum momento de sua história.
Os pesquisadores acreditam que tal aproximação ocorreu cerca de 300 mil anos atrás, publicou a revista científica Science.
"As variações de cor latitudinais sugerem que o tom avermelhado do material da superfície [tenha sido provocado] pelo calor solar e/ou intempérie espacial", escreveram os cientistas japoneses na publicação.
De volta à Terra
Atualmente, os cientistas esperam o retorno da missão junto com o material recolhido do asteroide.
Espera-se que a Hayabusa2 chegue à Terra em dezembro deste ano. Seu caminho de volta deverá ser mais curto do que o de ida.