De acordo com o Times of Israel, o gabinete de segurança de alto nível israelense denunciou um "ataque cibernético iraniano" contra as infraestruturas civis de abastecimento de água de Tel Aviv.
O suposto ataque, que teria ocorrido no final de abril, foi descrito por um dos funcionários israelenses como uma "escalada significativa" das ações do Irã, que "cruzou a linha vermelha" ao atingir instalações civis. As autoridades observam que o ataque causou poucos danos, apesar de pequenos problemas terem sido relatados nos conselhos locais.
"Este é um ataque que vai contra todos os códigos de guerra. Mesmo dos iranianos, não esperávamos algo assim", declarou um funcionário, citado na notícia.
Segundo a reportagem, Tel Aviv está atualmente ponderando respostas à ofensiva sofrida.
O suposto ataque foi noticiado pela Fox News, depois que a Autoridade da Água e a Diretoria Nacional Cibernética de Israel (INCD, na sigla em inglês) anunciaram uma "tentativa de violação cibernética dos sistemas de comando e controle de água".
As informações alegavam que o Irã usou servidores americanos para a invasão cibernética, algo que nunca foi reconhecido pelos EUA.
Teerã nega responsabilidade pelo ataque
"O governo iraniano não se envolve em guerra cibernética", disse Alireza Miryousefi, porta-voz da Missão do Irã nas Nações Unidas, em Nova York.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusa frequentemente o Irã de ataques cibernéticos, afirmando que Tel Aviv "monitora e evita-os todos os dias", o que o Irã tem negado repetidamente.
Em janeiro, o ministro da Energia israelense afirmou que o país havia neutralizado "um ataque cibernético muito sério" contra uma das principais usinas do país.