Todas as cinco atividades do setor apresentaram recuo, com queda mais pronunciada dos serviços prestados às famílias (-31,2%), segundo anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12). O segundo pior resultado foi de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-9%).
"Essa queda é motivada, em grande parte, pelas paralisações que aconteceram nos estabelecimentos, sobretudo nos restaurantes e hotéis, que fazem parte dos serviços prestados às famílias. Outras empresas também sentiram bastante depois do fechamento parcial ou total, como os segmentos de transporte aéreo e algumas empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros”, afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, segundo o portal G1.
As outras atividades são: serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,6%), informação e comunicação (-1,1%) e outros serviços (-1,6%).
Produção industrial caiu 9,1%
O recuo neste mês reflete os primeiros impactos da epidemia no país. O isolamento começou em meados de março, portanto os números de abril serão ainda piores.
Trata-se do segundo mês seguido de queda no setor de serviços: em fevereiro, o recuo foi de 1%.
Outros indicadores divulgados pelo IBGE indicam uma retração da economia. Na semana passada, o órgão anunciou que a produção industrial caiu 9,1% em março em relação a fevereiro, pior resultado desde 2002.
Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado na segunda-feira (11), o Brasil tem 168.331 casos confirmados e 11.519 mortes pela COVID-19.