De acordo com as informações do Instituto de Geografia da Academia Russa de Ciências, cujos cientistas monitoram já há vários anos a formação de gás no fundo do Baikal, o fundo do lago é rico em hidratos de clatrato (sólidos cristalinos baseados em água fisicamente semelhantes ao gelo).
A formação de metano é característica de quaisquer reservatórios de água e está associada com o processo de decomposição de matéria orgânica na ausência de oxigênio.
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Até recentemente, em Baikal haviam sido registradas emissões de metano a partir de inúmeras pequenas bolhas que com o tempo emergem na superfície.
Bolhas de gás tão grandes como esta descoberta pelo satélite não tinham sido registradas há muito tempo. A enorme bolha poderia se ter formado a partir de muitas bolhas pequenas, escreve portal russo MK.
As grandes bolhas de metano não duram muito, com o tempo o gás vai se liberar acompanhado por um forte rebentamento. Sabendo a localização deste fenômeno natural subaquático, os comandantes de navios não se aproximam dele para evitar uma catástrofe. Explosões destas bolhas de metano podem virar um navio.