Seriam embarcações não tripuladas o futuro da Marinha dos EUA?

© AP Photo / Julie WatsonEmbarcação não tripulada dos EUA Sea Hunter
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Em uma nova era de competição geopolítica, os EUA avaliam como desenvolver sua Marinha com a inclusão de embarcações autônomas.

Em um artigo para a publicação Defense News, o almirante aposentado dos EUA Nevin Carr considera o papel de embarcações não tripuladas na Marinha norte-americana.

"Estas embarcações (nem mesmo está claro se serão chamadas de 'navios') não irão substituir os combatentes altamente capazes da Marinha, mas estenderão seus horizontes e irão aprofundar suas capacidades para aumentar seu poder de combate", diz o militar.

Para o autor do artigo, existe uma grande necessidade de gerar confiança antes que a Marinha dos EUA possa efetivamente integrar esta nova tecnologia.

Enquanto isso, o veículo marítimo Sea Hunter, desenvolvido para atender esta necessidade, completa quatro anos e quase 50 mil quilômetros de experimentos de redução de riscos. Mais de metade da distância percorrida foi de forma autônoma.

"Com mais de US$ 200 milhões [R$ 1,17 bilhão] e quatro anos investidos, a Marinha está no início de uma linha de aprendizado, que está construindo a confiança necessária para a integração à frota de embarcações de superfície não tripuladas, USV [na sigla em inglês]", comenta Carr.

Segundo o capitão da Marinha dos EUA Wayne Hugles, a vitória nos oceanos geralmente chega a quem pode "atirar efetivamente primeiro". Os USVs podem ajudar a Marinha a realizar esta missão, incorporando novas tecnologias e lições já aprendidas com sua utilização.

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