O experimento Antena Impulsiva Transiente da Antártica (ANITA, na sigla em inglês) da NASA, utiliza um grande balão para transportar antenas eletrônicas ao ar seco do continente gelado, onde há pouco ou nenhum ruído de rádio.
As evidências foram descobertas durante o experimento de detecção de raios cósmicos, que encontrou partículas que poderiam ter sido originadas de fora do nosso Universo, conforme o tabloide Daily Star.
As partículas de baixa energia, neutrinos, podem passar pela Terra sem quase interagir com a substância do nosso planeta. Contudo, as partículas de alta energia são interrompidas pela matéria sólida da Terra.
Dessa forma, as partículas de alta energia podem ser detectadas apenas quando descem do espaço sideral.
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— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 31, 2020
© Foto: ESA/Hubble, NASA, M. Kornmesserhttps://t.co/RBtrsREymt pic.twitter.com/29aOZBai3e
Nesse caso, a detecção de uma partícula mais pesada, como um neutrino, saindo da Terra indicaria que essas partículas estariam viajando para trás no tempo.
Peter Gorham, físico experimental de partículas da Universidade do Havaí, pesquisador-chefe da ANITA e autor principal do estudo da Universidade de Cornell, sugere que a única maneira disso acontecer é se ocorrer uma transformação da partícula antes dela passar pela Terra e depois voltar.
Outra explicação para o fenômeno é que, no momento do Big Bang, dois universos foram formados, o nosso e outro que, a partir do nosso ponto de vista, estaria correndo para trás, conclui Gorham.