Além dos sintomas mais comuns da doença já conhecidos – febre, tosse seca e cansaço, a OMS adicionou dificuldades de locomoção ou dicção.
A OMS decidiu atualizar a lista depois de serem reportados casos de pacientes que sentiram desconfortos como dificuldade para se mover ou para falar.
Deve-se levar em consideração, além dos sintomas acima enumerados, dores, mal-estar, congestão nasal, enxaqueca, dor de garganta, diarreia, perda de paladar e olfato, bem como erupções cutâneas e mudanças de cor das mãos e pés.
"Estes sintomas são geralmente leves e começam gradualmente. Alguns dos infectados apresentam apenas sintomas muito leves", refere o site oficial da OMS.
Contudo, chama a atenção para o fato de uma em cada cinco pessoas desenvolver uma condição grave e experimentar dificuldades respiratórias.
"As pessoas mais velhas e aquelas com antecedentes médicos, como pressão alta, problemas cardíacos ou pulmonares, diabetes ou câncer, são mais propensas a desenvolver manifestações graves da doença", adverte a OMS.
Em 15 de maio, o diretor de Emergências da OMS, Mike Ryan, afirmou em uma coletiva de imprensa virtual na sede da organização, em Genebra (Suíça), que, embora seja muito difícil prever como o novo coronavírus irá evoluir, a humanidade deveria se preparar "para viver com ele", pois ele poderia se tornar endêmico, retornando regularmente, informou a CBS.
"Este vírus pode se tornar apenas mais um vírus endêmico em nossas comunidades e este vírus pode nunca mais desaparecer. O HIV não desapareceu", disse Ryan. "Não estou comparando as duas doenças, mas acho que é importante que sejamos realistas. Acho que ninguém pode prever quando ou se esta doença vai desaparecer", afirmou Ryan, citado pela CBS.