"Ele [Pazuello] ficará [no cargo] por um longo tempo, quem estiver lá não mudará. Ele é um bom gerente, ele terá uma boa equipe de médicos por baixo", relatou o presidente em conversa com os apoiadores.
O general, que nas últimas semanas era o número dois no ministério, assumiu o cargo provisoriamente na semana passada após a renúncia do ministro Nelson Teich. Bolsonaro deu a entender que não tem pressa para escolher um substituto definitivo.
Sob a supervisão de Pazuello, que não tem experiência médica, o Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) um protocolo que recomenda o uso de cloroquina mesmo em pacientes leves com COVID-19.
Tanto Teich quanto o seu antecessor, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que renunciou em abril, deixaram o cargo por causa de diferenças com Bolsonaro ao enfrentar a pandemia.
O presidente brasileiro rejeita medidas de isolamento social para conter a propagação do vírus, defendendo a volta ao trabalho de boa parte da população, e faz uma defesa incondicional da cloroquina, apesar de sua eficácia não comprovada.